17.8.15

Volta à poesia

"Vou voltar à poesia! Assim como quem não quer nada! Um triunfo" Uma armadilha" Uma boca de esperança" Vou voltar à poesia e que se dane a prosa toda que fiz, o teatro, a televisão e o cinema... Voltarei à poesia craseada assim como à fada que a gente vê ao longe e não pode cumpri-la. Voltarei à poesia porque a filosofia anda perdendo pra técnica e a sociologia não cumpriu o seu papel de ser mais que tudo. Pra onde foi a semiótica? Em que estado está a transcriação? O que pode a História? Voltarei à poesia no meio dessa gente que suplica por água, que foge do tiro, que nunca soube o que morrer direito."

Paulo Lins

Nenhum comentário:

Postar um comentário