Escher.
Eu fui, você foi, quase todos foram, no final das contas.
Eu descobri num tempo relativamente bom para me programar: duas semanas antes de começar a tão aclamada exposição.
Eu consegui realmente ir só no antepenúltimo dia antes do fim da mesma.
Era boa. O artista é mesmo poderoso. Conseguiu fotografar com um só lápis as paisagens europeias com todos seus detalhes. A tridimensionalidade que o cara transportou para o papel ficou perfeita. As formas geométricas, os ângulos, o antropomorfismo... tudo genial. Todas as linhas, as curvas, o jogo dos espelhos... bem interessante.
E por que será que não me impressionou? Críticas, fotos na internet, comentários e também, a expectativa me fez brochar. Quando cheguei lá e vi a fila e me dei conta de que quase tudo que eu ia ver lá eu já conhecia de cor e salteado, muitas dos quadros que eu ia poder sentir com meus próprios olhos eu tinha gravado em Jpg no meu computador, minha vontade era de ir embora. Mas pelo tempo gasto, pelo busão lotado, pela ansiedade colocada e tudo mais que já me acompanhava, resolvi ficar e observar. Todo mundo que vem tem que tirar uma foto naquela casa torta do Escher, quem é maior e quem é menor? Hahaha. Não vi a menor graça. Mas fiz cara de sim. Depois de ver
Ele, ela, o papagaio, o cachorro e o piriquito na foto do facebook com cara de propaganda de margarina naquela maldita casa torta do Escher, eu dei graças a Deus e ao Centro Cultural Banco do Brasil que a exposição acabou. Valeu
enquanto durou.
para Os.
Ellen Maria
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