24.1.15

Quando você foi árvore

"Quero cunhar um termo
qualquer que seja (...)
e fundi-lo, e atirá-lo de volta a você,
como esmola.
Mas com força
(exercitarei muito o braço direito),
e isso não é brincadeira
nem poesia.
Pode ser um sinal, como o das suas costas
ou o &, que é o infinito desfeito, despontado.
Aí dirão: lá vai o poeta que recusava o epíteto
de poeta
e de espancador de esposas.
Mas ninguém diz nada hoje em dia.

E bem que eu poderia dizer mais simples,
mas Não. Sejamos feitos deles por algumas semanas:
imprimir um  em cada esquina da cama
para que o ritual seja bonito."

(Victor Heringer)

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