"Maria nasce quando a noite cai,
quando cai o corpo nas profundezas de si -
ruminando maravilhas
quedas em tristes fins
quando cai o corpo nas profundezas de si -
ruminando maravilhas
quedas em tristes fins
É sempre em tê-la
por perto
Intocável atrás das pálpebras.
Intocável atrás das pálpebras.
Têm em Maria
todas
As cores que escreveria.
As cores que escreveria.
A máquina que
criou Maria
Não tem tempo nem forma:
Não tem tempo nem forma:
é uma borra."
(Flávia Santos)
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